La homo estas la sablopapero de la homo.
Esperanto Bilinguismo Suficiente
segunda-feira, 29 de maio de 2023
terça-feira, 28 de dezembro de 2021
Gramatikero – (não) colocação do “n” acusativo no objeto
direto oracional
A estrutura “Leão comer tigre” é formada por sujeito e
predicado, sendo o predicado um verbo transitivo direto com o seu
complemento objeto direto.
Em esperanto, o acréscimo do n a Leão (Leonon)
ou a tigre (tigron) indica precisamente qual dos dois é o objeto
direto, o que complementa “comer”, independentemente da ordem e do
significado das palavras. Assim, as orações “La leono mangxi la tigron” ou "La
leonon mangxi la tigro” significam indubitavelmente duas coisas diferentes.
Perfeito.
Ocorre que, num período composto, essa mesma estrutura
pode, toda ela, ser o complemento objeto direto de outro verbo transitivo direto.
Por exemplo: Mi vidis la leono mangxi la tigron (estrutura 1: sujeito +
verbo transitivo direto + objeto direto oracional) – equivalente a “Mi vidis,
ke la leono mangxas la tigron”. Nesse caso, “leono” é inequivocamente
sujeito de “mangxi”, logo sem n).
Aqui surge o detalhe. Os gramáticos tenderiam a considerar
apenas leono como objeto direto de vidis, sendo mangxi
la tigron predicativo desse objeto direto. Assim, a frase “correta”
seria “Mi vidis la leonon mangxi la tigron” (estrutura 2: sujeito + verbo
transitivo direto + objeto direto + predicativo oracional do objeto direto).
Comparando-se as estruturas frasais 1 e 2, verifica-se,
semanticamente, que em 2 o foco do que foi visto é “o leão”, ao passo que em 1 o
foco é “o leão comer o tigre”; numa se vê um objeto e na outra se vê um
processo.
De minha parte, defendo a correção da análise sintática
subjacente às estruturas 1 e 2, embora veja problemas (não intransponíveis) em
ambas. Em 1, o problema é a ausência do n; em 2, o problema (bem maior) é a
limitação semântica e a descaracterização do sujeito da oração subordinada (ora,
é bem óbvio que leono não deixa de ser sujeito de mangxi - e
sujeito com n! - apenas pelo fato de que, em parte, é também objeto
de vidis. Basta perguntar “quem come?”).
Visto que os gramáticos já justificam suficientemente 2, cabe-me
justificar 1. Entendo que frases com a mesma estrutura de “Mi vidis la leono
mangxi la tigron” não comprometem a gramática do Esperanto, pois, além de
permitirem o matiz semântico já citado acima, muito dificilmente suscitariam a
dúvida peculiar causada pela ausência do n, ou seja, que termo estaria
complementando o verbo transitivo direto (da oração principal, no caso). A
simples circunstância de o nome ou pronome (e eventuais adjuntos) não receberem
n indica, em si, que nenhum termo é objeto, restando, de forma especial, a
oração (que inclusive pode apresentar objeto, com o respectivo n) para
cumprir tal papel. Ao leitor/falante não resta outra alternativa, senão atribuir
a ela tal função (mesmo sem n). A norma, nesse caso, seria: se uma
oração aparece onde já há sujeito e verbo transitivo, é justamente essa oração que completa o
verbo (e aí, n para quê?). Outra alternativa (não recomendável, claro) seria escrever “Mi
vidis la belan malsatan leonon rapiden mangxin
la tigronn” (o nn, dever-se-ia ao fato de “tigro” ser objeto de “vidi”
- em parte - e de “mangxi”, simultaneamente).
Enfim, eis a proposta. Em nada muda a língua, só um elemento de análise sintática.
domingo, 3 de abril de 2016
Definitiva artikolo
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
domingo, 22 de novembro de 2015
Esperanto - uma causa sem advocacy?
Numero 19-a, Novembro 2015)